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Pedras do Itaguaçu - Framboise 2019/2020

PEDRAS DO ITAGUAÇU - FRAMBOISE 2019/2020

A Cozalinda tem como visão, criar cervejas que demonstrem o que podemos fazer em termos de cervejas ácidas complexas em Florianópolis. Com insumos locais ou brasileiros. E assim como a Brasilidade na Kriek Deles, nossa “Framboise”, surgiu como derivativo de um estudo de caso quanto a técnica de uso de frutas, para então, poder comparar resultado como o que é feito na Bélgica, especialmente.

Sua produção, Para tanto, produzimos uma base que costumamos chamar de “lambioca”, cerveja com tapioca e refermentada com um mix de leveduras e bactérias brasileiras e leveduras e bactérias belgas. Do lado brasileiro, um pediococcus nativo de um dos primeiros barris da Cozalinda em 2015 e um série de lamas que reproduzimos de diferentes garrafas belgas que selecionamos com cuidado pela suas caracteristicas: De Cam Lambik 2016, Tilquin Gueuze 2017, 3 Fontein (Armand & Gaston) 2017 & Millenium Gueuze (2000 – Collab De Cam e 3 Fontain).

Essa base é distinta da base é distinta da base Praia do Meio, que favorece a potencia das leveduras brasileiras, onde aparece mais um cítrico que lembra abacaxi. Na base Pedras do Itaguaçu, uma rusticidade que se aproxima mais das belgas, é o resultado. Aliás, o nome Pedras do Itaguaçu vem de uma praia vizinha à Praia do Meio, a Praia das Palmeiras. Mas o mais importante nas Palmeiras, são suas pedras.

De acordo com o mito local, transcrito e recontado pelo artista Franklin Cascaes, as “Pedras do Itaguaçu” (nome do bairro onde fica a Praia das Palmeiras), são na verdade resultado de uma desavença diabólica. Muito tempo atrás, as bruxas que habitavam nos arredores ecolheram uma das praias mais bonitas e idílicas de para fazer uma festa. Muitas bruxas foram convidadas, assim como outras criaturas horripilantes, mas não o Diabo. E o chifrudo, muito brabo, chegou de surpresa e transformou todos seres horripilantes das festa em pedras. Desde então, a Praia das Palmeiras é conhecida como o Salão de Festas das Bruxas.

E que “diabos” isso tem a ver com o nome da base? Bom, nesta base não apenas tempos brettanomysis BRUXelensis do Brasil, mas da Bélgica, de Bruxelas, e diversos pontos próximos. Além de outros seres que assustam os cervejeiros, como bactérias das mais variadas sortes. Essa “festa” toda produzem a base Pedras do Itaguaçu.

Mas continuando…

A base lambioca (produzida em outubro de 2018) recebeu framboesas orgânicas que são produzidas por pequenos produtores na Serra Catarinense. Tudo a não mais do 150km de nossa cidade. Adicionadas a fruta inteira, ela chega congelada para gente.

Adicionamos 75 quilos de framboesa em 150 litros em julho de 2019, e somente em novembro essa frutas foram retiradas da cerveja. Após um mês sem as frutas, na metade de dezembro, 120 litros desta framboise original foram blendados com a mesma lambioca produzida em 2018. Um blend com lambioca de dois barris separados.

Nossa meta não era apenas chegar um cerveja framboise, uma cópia ou aproximação do que ocorre na bélgica. Inusitadamente, o blend executado trouxe um resultado inesperado ante a interação com as leveduras bruxelensys brasileiras que usamos. Em certo perfil de blend, em junção a um perfil mais cítrico do que as cepas europeias, o resultado final lembrou uma fruta bem conhecida dos brasileiros, a pitanga. E por mais que houve a possibilidade de levantar mais a posição da framboesa, se escolheu por esse não esperado resultado. Algo com mais personalidade nossa. Com o blend escolhido, na segunda quinzena de dezembro de 2019 foi envasada e recebeu levedura de hidromel para refermentar mais rápido por conta dos prazos do clube, mas sem nenhuma mudança significativa no sensorial.

Essa é a segunda versão desse teste (o primeiro de 2018 recebeu ouro na II Copa das Cervejas de POA em 2018) e uma das cervejas que pretendemos manter em nosso programa de cervejas do Clube de Cervejas Família Cozalinda, assim como a Brasilidade na Kriek Deles e a Praia do Meio – Reserva. Aliás, assim como todas as cervejas do clube, é exclusiva para os assinantes.

Curiosidade – A receita desta cerveja foi originalmente projetada em 2017 quando, sua primeira versão, começou a ser feita para o casamento do cervejeiro em 25/05 de 2019. Por isso, cervejas que foram criadas para o casamento, mas que depois ganham o caminho de venda, recebem o 2505 em seus nomes.

Informações técnicas

ABV: 6,2%

IBU: 9

Acidez: PH 3,45 quando medida no envase

Ingredientes: Malte de cevada, trigo e aveia laminada, tapioca,lúpulo saaz, framboesa e leveduras. Fermentação em barris de madeira francesa.

Validade: 5 anos após envase (mas considere deixar mais que isso também)

Armazenamento: Local fresco e arejado, longe da luz. Temperatura ambiente e de pé.

Temperatura de serviço: 6 à 8 célsius positivos

Serviço: Serviço em 45 graus sem levedura e deposições de fundo de garrafa.

Taça ISO ou de vinho tinto. Dica, deixar de pé por uma semana refrigerando antes de servir para deixar a deposição de fundo mais eficiente.

Razões para fazer parte da Família Cozalinda

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