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O terroir manezinho

A missão da Cozalinda é produzir cervejas que levem um pouco de Floripa em cada garrafa. Mas como fazemos isso?


Ao lançar a Cozalinda, essa ideia estava desde o primeiro dia presente em nossa missão. E para tanto, começamos com temáticas que se encaixavam na realidade de Floripa. Ou seja, a gente queria desenhar cervejas para tomar na praia, tomar harmonizando com um peixe. Cervejas que fizessem sentido para Florianópolis. Mas isso não bastava.

Desde o dia um de nossa jornada o exemplo das lambics permeou nosso imaginário. Sabíamos que lá, desde os microorganismos, a temperatura local, ingredientes e insumos das proximidades criavam a conexão da cerveja com o local. E a gente quer o mesmo para nossas cervejas.


Microorganismos locais


Em todas nossas cervejas, ao menos um dos microorganismos que atuam em nossas cervejas tem que ser local. Por isso usamos brettas e bactérias adquiridas localmente. São exemplos de microorganismos locais, encontrados aqui. Adaptados a nossa região e que trabalham de forma espetacular com nossas temperaturas.


Temperatura local


Todas nossas fermentações são feitas na maior parte do tempo em barris de madeira. Barris de madeira francesa e americana, mas também, com barricas de 6 diferentes madeiras brasileiras. Mas sempre essas fermentações e maturações, ocorrem em temperatura ambiente. E sempre escolhemos determinada época do ano para fazer.


Por conta disso, todo ano existe variação dos resultados e por isso nossas cervejas são por safra. E a cada ano, o resultado na garrafa estará ligado ao que aconteceu com as temperaturas locais, já que, em diferentes temperaturas, os resultados das fermentações executadas pelos microorganismos locais, também variam.


Insumos locais


Ao fazer cerveja, precisamos usar sempre malte de cevada e lúpulo, e nenhum destes ainda é produzido em grande quantidade nas proximidades. Decidimos, por isso, que nossas cervejas não se notabilizarão por maltes especiais ou lúpulos especiais. Usamos insumos e ingredientes locais/nacionais ou que tenham ligação com a história local, para serem os principais atores de nossas cervejas.

Por isso que as leveduras locais tem tamanha importância pra nossas cervejas. Assim como damos protagonismo as temperaturas locais em nossos processos. Mas também trabalhamos com outros produtos vindos sempre de locais próximos.


Usamos tapioca em nossas produções, e elas vem de Paulo Lopes. Usamos frutas como framboesa e amora, orgânicas, vindas da Serra Catarinense. Frutas locais, como pitanga, já foram usadas. Enfim! Diferentes ingredientes para trazer um pouco dos sabores e aromas locais!


Em cada garrafa, uma história


O resultado de todo esse esforço descrito acima é que cada garrafa conta uma história. O resultado de um período de tempo e suas peculiaridades ao influenciar os microorganismos, os próprios insumos. Nosso foco não é padronizar nossos produtos, serem sempre iguais, eles mudam conforme os fatores mudam, pois o mundo está sempre em transformação, e a gente também.

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